O Fica Vivo foi um projeto piloto de política pública desenvolvida
pelo CRISP UFMG, e que serviu de modelo para outras experiências semelhantes no Brasil como em Pernambuco,
e a nível federal tendo sido inspiração para o Pronasci. É provavelmente um dos modelos mais reconhecidos no
controle de homicídios por agencias internacionais como o Banco Interamericano de Desenvolvimento, UNODC,
e o Banco Mundial. Foi desenvolvido adotando estratégias e metodologias que permitiu ser replicado em outros contextos.
Além disso foi sido um dos programas mais avaliados academicamente no Brasil através de teses, artigos e capítulos de livro.
Coordenação: Bráulio Silva | Equipe: Bráulio Silva, Frederico Couto Marinho,
Bernardo Lanza, Diogo Alves Caminhas, Fabiano Neves Alves Pereira, Pedro Cisalpino e Gabriela Gomes
Avanços e limites do processo de integração dos órgãos de defesa social em Minas Gerais
Uma avaliação da metodologia IGESP
2009
A pesquisa teve o objetivo de compreender em que medida o desenho original da
metodologia IGESP (Integração e Gestão em Segurança Pública) foi implementado pelos órgãos do Sistema de Defesa Social no
Estado de Minas Gerais. Tratando-se de uma proposta de avaliação do processo de integração em si mesmo, os avanços e limites
de um ponto de vista institucional mais geral, bem como organizacional e cognitivo.
A amostra foi composta por um total de 2.137 agentes policiais divididos entre: Policiais Militares (oficiais e praças);
Polícia Civil (delegados, agentes e escrivães), abarcando 16 municípios sede das regiões Integradas de Segurança Pública (RISP) do
Estado de Minas Gerais, a saber: Belo Horizonte; Contagem; Vespasiano; Governador Valadares; Juiz de Fora, Montes Claros; Uberaba; Uberlândia;
Ipatinga; Divinópolis, Lavras, Patos de Minas, Curvelo, Teófilo Otoni; Unaí; Barbacena. A metodologia utilizada foi a de survey-entrevista
em uma amostra de determinada população